quarta-feira, 18 de abril de 2012

Vereador recebe desabafo de comunidade escolar de Emei

Lehmen recebeu uma carta da APM que deve ser lida na Tribuna da Câmara.

Depois de dois anos, professores não querem mais deixar crianças de lado para fazer a limpeza.
A Associação de Pais e Mestres da escola municipal de Educação Infantil Passinho Seguro, do bairro Cidade Nova, buscam apoio do vereador Nilson Lehmen para resolver um problema que segundo eles, vem se agravando nos últimos dois anos: a falta de servidores para a limpeza do educandário. A presidente da APM, Lisane Freitag e o vice tesoureiro, Luciano André Hermes, acompanharam o vereador no final da tarde da sexta-feira, 23, em uma visita às dependências da
escola para mostrar a situação vivida.
Com 102 crianças matriculadas e frequentando a escola, a limpeza geral desde a exoneração do responsável pela atividade (há cerca de dois anos) vinha sendo feita pelos próprios professores, que precisam deixar as crianças para desempenhara outras atividades. Preocupados com atenção aos alunos e até pressionados pelos pais para que as crianças não ficassem sem companhamentos
das professoras, as docentes resolveram não mais realizar a limpeza junto aos banheiros. Segundo os pais, o assunto já foi apresentado por várias oportunidades a secretaria de Educação e a própria Administração. “E caso aconteça alguma coisa com as crianças, enquanto estamos efetuando a limpeza, a responsabilidade é nossa, por isso, chegamos ao nosso limite, não temos como fazer também a limpeza”,desabafaram algumas professoras presentes.
Os pais também lamentam que foram informados que a partir de agora, a limpeza dos terrenos e
pátios onde as crianças ficam durante o dia nas escolas, também deverá ser providenciada pela escola. “ Ou a gente vai pagar alguém pra fazer e reduzir assim as atividades que fazíamos pra crianças, ou teremos que fazer nós mesmos depois do nosso trabalho, se não quisermos ver o caos nas escolas infantis”. O vereador disse que vai levar o assunto à Câmara de Vereadores e torná-lo público, acreditando na sensibilização por parte da Administração, e na contratação de
um profisisonal para fazer o trabalho necessário na escola.
VAGAS – Outra situação apresentada pelo vice tesoureiro, é a situação particular vivida pela sua família que há mais ou menos um ano e meio aguarda por uma vaga para o filho mais novo. Segundo Hermes, sua esposa estava no sexto mês de gestação quando fez a inscrição para
conseguir uma vaga para deixar a criança que hoje, já com 1 ano e três meses, fica aos cuidados de uma vizinha da família para os pais trabalharem “Nós estamos esperando, pois a vizinha deve ser chamada pela fábrica de fumo nos próximos dias, daí ficamos sem saída”, lamenta o pai.

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